quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

ARTIGOS DE JOAQUIM CAEIRO
Revista 'ZenEnergy' (Dezembro e Janeiro)


Escrevo para convosco partilhar a minha opinião sobre os artigos do Joaquim Caeiro, publicados nos dois últimos números da revista.

À semelhança do que faço com todos os outros artigos, li-os e reli-os. Senti-os. E a sua interiorização foi imediata. Temos, realmente, que aprender a parar nesta corrida tão pouco humana, em que permitimos que as nossas vidas se transformassem. Se queremos melhor, temos que fazer melhor. Se queremos diferente, temos que fazer diferente. Se queremos a paz, temos que nos pacificar. O Joaquim tem toda a razão - os hábitos, repetidos e repetitivos, em que nos afundamos, todos os dias mais um bocadinho, afastam-nos da nossa essência, escondem-nos o que temos de mais precioso: o nosso eu interior, que tantas vezes pomos na prateleira. À espera do dia em que não tenhamos nada de mais importante para fazer, à espera daquele momento especial em que iremos olhar para nós, deixamos que o tempo consuma a vida. Deixamos de ser e cultivamos o parecer. E esse dia, e esse momento nunca mais chegam.

Quando, no seu artigo, o Joaquim nos propõe que paremos ao longo do dia para pequenos diálogos interiores, está a ensinar-nos a proteger esse centro essencial de paz e serenidade, sem o qual a verdade e a felicidade são impossíveis. Está e pedir-nos que cuidemos do jardim que vive em todos nós e que, numa inconsciência fatal, deixamos morrer.

Mas devo confessar que este vosso artigo foi o reencontro com algo que eu já conhecia. Isto, porque tenho o privilégio de conhecer o seu autor há já algum tempo. O Joaquim é um ser de excepção. Ele olha a vida de uma forma especial, sente-a como só alguns conseguem. E partilha este dom com todos aqueles que o procuram. O dom de ouvir e compreender, de olhar e ver. O dom de viver em vez de sobreviver, apenas.

Poderíamos considerá-lo um coach dos tempos modernos. No entanto, e porque não sou grande defensora da globalização linguística, prefiro pensar nele como om Mestre da Alma. Está mais próximo do que ele é e da mensagem que nos transmite.

Um obrigada a ambos, ao Joaquim pelo que nos disse e à Zen porque nos permitiu ouvi-lo.

F.E.

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